A Saída de Emergência esta sempre a lançar grandes livros, disso não tenho duvidas. Mas acho importante ressaltar o facto de não se focar em apenas um género, mas sim optar por abranger os mais diversos temas e géneros literários. Hoje venho apresentar-vos livros que nos fazem pensar, que nos obrigam a olhar para o mundo, para a humanidade e para os problemas que precisam de ser resolvidos. Vamos aprender juntos ?
O ser humano gosta de pensar que é excecional, mas haverá alguma coisa realmente especial que nos diferencie dos outros animais? Somos o ramo mais pequeno da árvore genealógica que abrange quatro mil milhões de anos, muitas voltas e reviravoltas e mil milhões de espécies. Todos estes organismos têm a sua raiz na mesma origem, com um código comum que sintetiza a nossa existência. Este paradoxo – que a nossa biologia é indistinta de toda a restante vida – está no âmago de quem somos.
Nesta viagem original e divertida pela vida na Terra, Adam Rutherford explora como muitas das coisas que antes considerávamos exclusivamente humanas na verdade não o são: não somos os únicos que comunicamos, criamos ferramentas, utilizamos o fogo ou fazemos sexo por outras razões que não a de nos multiplicarmos. No entanto, a evolução permitiu-nos desenvolver a nossa cultura a um nível de complexidade que supera qualquer outro observado na natureza.O Livro dos Humanos conta-nos a história de como nos tornámos nas criaturas que somos. Baseado nas últimas descobertas científicas, este é um compêndio incrível de como inequivocamente nos definimos como animais, mas que também revela como nos tornámos seres extraordinários perante os outros.
Reduzir o consumo de recursos, aumentar a eficiência energética e o recurso a energias renováveis, optar por sistemas de mobilidade suave ou adotar a política dos 5R na gestão dos nossos resíduos urbanos são pequenos gestos que nos tornam mais responsáveis em termos ambientais.
Mas, para reduzir a pegada ambiental, o mais importante é estarmos preparados para pensar, comprar e até comer de forma diferente. Porque todos os pequenos gestos são importantes, como a produção deste livro em papel reciclado.

Vivemos numa era em que as noções de religião e ideologia política colapsaram. No seu lugar emergiu um desejo cego de corrigir o que está errado e uma militância de identidade, ambos potenciados pelas redes sociais. A agenda acabou dominada por um conjunto restrito de interesses enquanto a sociedade se torna cada vez mais tribal — e, como o autor mostra, as baixas estão a aumentar.
Nenhum leitor, de qualquer quadrante político, pode ignorar este livro provocativo que procura dar sentido à discussão sobre os temas mais complicados do momento. A Insanidade das Massas termina com um impressionante apelo à liberdade de expressão, aos valores comuns e à sanidade numa era de histeria.
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